RAPÉ Nº 3 DUQUE
Marca: IMPÉRIO DO BRASILModelo:DUQUE Referência: RAPIMDBR-duque
Nosso primeiro rapé fermentado seguindo as receitas tradicionais. Aroma puro tabaco com notas de couro e terroso que surgem no processo de fermentação.
ESPECIFICAÇÕES:
Aromas: Couro, terroso
Moagem: média para fina.
Umidade: média
Nicotina: baixa
Apresentação: Lata de 0,010 kg's (10 gramas).
- Review da página SnuffBrazil
-Império do Brasil N3 Duque-
Agora vemos, um rapé negro, fino e bem úmido a óleo de nicotina média/forte. Ao fareja-lo se acomoda incrivelmente bem, bastante fermentado (bem mais que o N1), dispões de sóbrios e complexos aromas. Aqui não temos tanta evolução de notas, ele entrega todos os aromas continuamente unidos e contrastantes até o fim da incrível experiência. Notas de couro, misturam-se com um tabaco bastante fermentado e de aroma denso na narina, levemente metalizado expõe consigo um aroma também terroso que mesclado com notas amanteigadas trás um contraponto de leveza para a degustação, um tom discreto almiscarado envolve toda essa obra. Sua fermentação mostra uma base sóbria, não adocicada suavemente salgada. Em especial, aqui temos o característico aroma de celulose envelhecida, o famoso cheiro de livro antigo¹. É um rapé fermentado complexo e de difícil distinção de notas,. Seu gotejamento é denso, saboroso mas não exagerado. Após algumas horas ainda pude sentir leves notas remanescentes, experiência única.
Sugestão do Farejador: Mostra um primor no processamento do tabaco. Seus aromas me transportam a uma antiga biblioteca. Tente degusta-lo durante sua leitura com um chá de qualidade, é incrível.
¹ https://hypescience.com/de-onde-vem-o-cheiro-de-livros-velhos/
Com coloração negra moagem media fina, bem hidratado e nicotina média/alta.
Na narina agora se comporta muito mais suave, o toque é macio e agradável. A moagem fez com que notas se tornassem mais pronunciadas. Inicia mostrando seu teor fermentado, remete a panificação artesanal, em especial devido ao equilibrado amargor me lembra o clássico pão italiano. Muito sóbrio, evoluí para couro e madeira mas sempre referenciando ao fermentado muito mais evidente que a fórmula anterior. Um contraponto interessante ao amargor, numa nota muito discreta, temos certo adocicado, muitas vezes passa despercebido pois apenas equilibra o contexto mas ainda deixando o amargor sobressair, sendo muito pontual mas presente, característica também da fermentação. É bem denso, tomando conta da narina. Ainda presente no amadeirado está o tempo, aqui remetendo a madeira envelhecida, nota-se também papel envelhecido(ler reviews anteriores que descrevo melhor a composição deste aroma). Nota terrosas aparecem aprofundando mais ainda a degustação. A moagem trás uma intensidade muito agradável, o equilíbrio aqui conseguiu ser ainda maior. Finaliza com o decaimento de todas as notas juntas deixando uma leve nota de fermentação muito agradável. Seu gotejamento é intenso e diferente do esperado, suave e saboroso.
Sujestão do farejador: A suavidade deste rapé é impressionante, se espera de rapés desse estilo maior agressividade principalmente de seu gotejamento por isso é costumeiro seu controle externamente, porém aqui está suave e saboroso, levemente salgado sendo agradável até internamente. O ajuste está muito preciso gerando um rapé suave mas aromaticamente intenso.